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Saúde
Médicos retiram pedra na bexiga de 500 gramas
Bernardo Camara - 04.07.07 


Uma pedra de 500 gramas e aproximadamente 30 centímetros de diâmetro foi retirada cirurgicamente da bexiga de um homem de 39 anos em Minas Gerais. Normalmente, um cálculo renal tem cerca de 4 milímetros e é considerado grande se atingir 3 centímetros. "A pedra é, pelo menos, dez vezes maior que o normal", disse o urologista Marcelo Cruz Neves, responsável pela operação feita na semana passada em Caratinga, no Vale do Rio Doce, 320 quilômetros a leste de Belo Horizonte.

O paciente, que recebeu alta hospitalar nesta segunda-feira, sentia dores diariamente e dificuldades para urinar. "Ele tinha que deitar e levantar para tentar continuar o ato urinário", conta Neves, que disse nunca ter ouvido falar em algum caso parecido. A maior pedra que o médico já tinha retirado media entre 10 a 15 centímetros. Segundo o secretário geral da Sociedade Brasileira de Urologia, Luciano Favorito, o caso é raro, mas há registros de pedras maiores. Ele, porém, não soube citar exemplos.

Neves explica que o homem já tinha passado por dez cirurgias anteriores para reparar alguns problemas de nascença no sistema urinário. O tamanho reduzido de sua bexiga fazia com que ele urinasse o tempo inteiro. O último procedimento cirúrgico, realizado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, foi feito para ampliar a capacidade de armazenamento do órgão afetado.

Uma parte do intestino foi usada para aumentar a extensão da bexiga, causando efeitos colaterais. A produção natural de muco pela alça intestinal acabou sendo a matriz para a formação do cálculo. Por ter perdido parte da sensibilidade de seus órgãos urinários e ter a bexiga mais flácida que o normal - por conta da série de cirurgias que sofreu - ele só começou a sentir incômodo há dois anos.

"A pedra levou no mínimo dez anos para ficar desse tamanho. Estava aprisionada na bexiga, mas sobrava ainda algum espaço, por ela estar ampliada. Em uma pessoa com a bexiga normal isso seria incompatível", comentou o médico, que teve o auxílio do cirurgião-geral Renato Alves de Souza, durante a cirurgia.

Por se tratar de um volume muito grande, e devido às aderências geradas pelas dez operações anteriores, antes da cirurgia foram feitas ressonâncias magnéticas para o planejamento detalhado da operação. Foram retiradas 7 pedras - seis de tamanhos considerados comuns. Apesar de tudo ter corrido bem, o paciente deverá ter acompanhamento médico a vida inteira, pois corre o risco de vir a ter outros cáculos renais.

"É importante que se faça sempre o acompanhamento, pois ao localizar um cálculo menor, ele pode ser retirado pela uretra", declarou o urologista, frisando que exames regulares devem ser feitos pela população em geral. "Esse caso ilustra a conseqüência de um processo que não recebe atenção", alertou.

De acordo com o livro dos recordes Guinness 2006, a maior pedra removida de uma bexiga no Brasil tinha 1,9 quilos, 17,9 centímetros de comprimento e 12,7 centímetros de largura. Ela foi retirada de um paciente de 62 anos no Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, em São Paulo, no ano de 2003.

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